And in the end, the love you take is equal to the love you make
E tem coisa melhor que amar?
Olá, pessoal! Música é poesia, e poesia é música, e dessa linda parceria, só podem nascer as mais belas imagens! E, ao final, o amor que você recebe é o amor que você faz…! Não é?
And in the end, the love you take is equal to the love you make.
(The Beatles)
ZARPAR
por Isabel Dall’Agnol
E, se minha alma
viajar....
Que seja pelas pedras de fogo.
Ou pela montanha cor de rosa.
Ou pelo verde tão sedento.
Ou pelo vale assombroso.
Ou pelo vento extremoso.
Ou pelas ruínas tão vividas.
Ou pela árvore enfeitiçada.
Ou pela sacada estrelada.
Ou pelas escaleiras fatigadas.
Ou pelas memórias espelhadas.
Ou pela arte das paredes.
Ou pelas beiras caladas.
Ou pelas águas de arco-íris.
Ou pelas asas amarelas.
Ou pelo perfume do encanto.
Que se perca,
eterna,
na minha partida.
Em cada pedaço, que,
até então,
costurou minha pele.
Foto: Clarice Dall’Agnol
Meus silêncios e seus desdobramentos
por Clarice Dall’Agnol
Eu ouço música quase todo o tempo. Digo quase, porque de fato só não escuto quando estou dando aulas. No restante do tempo, a música se faz presente em minha vida. Em todos os detalhes, ela reina soberana, preenchendo silêncios que quase nunca desejo sentir.
Semana passada postei uma crônica aqui na News comentando sobre meu livro de poemas. Ali, eu dizia que escrever, para mim, é como respirar: essencial. Pois ouvir música também. Seria muito difícil, para mim, viver sem ela.
Para meu livro de poemas, “Fazer Amor no Século XXI, criei uma playlist, que inclui melodias que se relacionam com pessoas, situações e sentimentos presentes em meus versos. O resultado ficou lindo, e dá um significado ainda mais especial aos meus poemas. Nada mais delicioso.
Na última quinta-feira, 7 de dezembro, assisti à lenda Sir Paul McCartney pela quarta vez, aqui em Sampa. A primeira foi em 2010, meu filho Vito tinha dez anos, e minha filha Angelina tinha apenas cinco anos. Foi uma experiência mágica, um Beatle diante de nós! Treze anos depois, e ele estava aqui, novamente nos provando que alguma forma de deus existe, sim, e ele se personifica trasmutado em música e poesia! Cheers, Sir Paul, long life!
Superdicas
📚 Estão lindíssimas as plaquetes (livros em formatos menores) publicadas pela Editora Quelônio, parte da coleção da qual a Clarice Dall’Agnol faz parte: “Incessantemente não saber", de Louise Belmonte, “O Último dia do Inferno", de Rafael Marcon, “Fresta", de Talita Lilla, “Condição Física", de Daniela Storto, “Três ilhas gregas, doze parafusos", de Priscila Kerche, “Câmara Acústica", de Michele Soares e “Falange", de Laís Sartori. Todas já disponíveis para venda no site da Editora Quelônio
🎧 Adoro escutar a versão cover da música “The Only One”, da banda The Black Keys, por Run River North.
🎧 A playlist do livro de poemas da Clarice Dall’Agnol, como não poderia deixar de ser: Fazer Amor no Século XXI
📺 Saiu a última temporada de Lupin, na Netflix, há uns dias e já estou ligadaça.
🧠 A Casa Frestas é um espaço de cultura, cursos, eventos e performances, localizado no coração do bairro de Pinheiros.
🍹🍴 O Chou é um charmosíssimo restaurante e bar localizado em Pinheiros, em São Paulo, que reúne culinária deliciosa, com uma carta de vinhos e coquetéis que valem muito a experiência!
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Até a próxima! 🍒🧚♀️